viernes, 23 de septiembre de 2011

Lanzamiento del Curso Básico de Prevención de la Violencia

En la creche (jardin infantil) de Pinheirinho, realizamos el lanzamiento del curso básico sobre prevención de la violencia contra la mujer y los niños. Facilitamos el evento: Wanda, Ingrid, Lili y Oscar.




 El curso fue ofrecido para todas las funcionarias de la institución (profesoras, cocineras, personal de limpieza, etc.) Ellas harán la especia de multiplicadoras de la causa y facilitarán el tratamiento de alguna situación que pueda presentarse en la institución o relacionada con ésta.

Esperamos realizar por lo menos 3 encuentros antes de terminar el 2011. 

Visita de Carlos en Curitiba

Felices con el reencuentro con alguien de la familia... Nuevamente Carlos (el viajero). Fue un tiempo corto pero alentador, energizante. Nos divertimos mucho en su corta visita.

Fotos en el museo del tren, en casa compartiendo los regalitos para Oskarito y fotos con las compañeras de trabajo quienes nos invitaron a un churrasco a su casa.



 También van a ver LOLA nuestra linda cachorrita y fotos del Shopping Estacao, uno de los más antíguos de Curitiba.





Talleres sobre Prevención de la Violencia en el Centro de Referencia de Asistencia Social de San José de los Pinhais

Como parte del trabajo desarrollado con AMAS y del proceso acordado con el CRAS de SJDP, hemos estado ofreciendo una serie de actividades, especialmente de talleres sobre el tema. El público participante proviende de estratos altamente empobrecidos de la región y donde los niveles de violencia son bien marcados.

En la foto, Lili ofreciendo un taller.

...Visita a Colombia!








Después de casi dos años volvimos a Colombia. Ver y estar con la familia siempre es único, da mucha alegria y renueva el corazón. Oscar estuvo en Cali por un par de dìas, mientras Lili se quedó en Bogotá. Nos faltó tiempo para visitar amigos e incluso familiares. Fueron varios momentos los vividos en tan poco tiempo. Jugar con los sobrinos tanto en Cali como en Bogotá. Comer platos extrañados y deseados, recorrer lugares queridos... Fue una pena no poder ver a la abuela Ligia quien estaba en Alemania, pero a la vez una alegría porque sabemos que está feliz visitando a su otro hijo. La tia Dalia y el tio William volaron desde Cartagena para nuestro encuentro. Un homenaje a todos uds. querida grande familia!!!


Ulgunas fotos del viaje (laaargo) desde Curitiba hasta Bogotá, pasando por San Pablo y Lima. Noten bien el saco que llevo puesto..... PALMEIRAS!!

Y nuestro OSKARITO en su primer viaje....creciendo igual de lindo a su papá!  :)

sábado, 14 de mayo de 2011

Programa de Paz en Curitiba . Web AMAS

Programa de Paz da Associação Menonita de Assistência Social – AMAS
No nome de Jesus na prevenção da violência contra a mulher e a criança

http://www.amasbrasil.org.br/informativo_link.php?codigo=19

Como parte de uma estratégia de promoção de uma revista de ampla difusão no Brasil, recebi um exemplar da mesma no aeroporto de Curitiba. De volta para a casa no ônibus, decidi dar-lhe uma olhada e achei um artigo muito interessante cujo título é: “O mundo é masculino e assim deve permanecer”[i]. Imediatamente fiquei muito empolgado com aquele escrito e logo comecei ler-lo.

A escritora do mesmo descreve como no ano 2007 o juiz Edílson Rumbelsperger Rodrigues, ágio dentro de uma sentencia judicial por causa de violência exercida por homens contra mulheres. Entre outras, ele (o juiz) diz que a Lei Maria da Penha é um conjunto de regras diabólicas e que as armadilhas dessa lei tornam o homem tolo, mole. Diz que o mundo é masculino e assim deve permanecer.

Por sua parte, Maria da Penha Maia, nome da qual a Lei pegou o nome (Lei 11.304/06) é uma mulher brasileira que foi vitima da violência exercida pelo seu ex marido (professor universitário) quem tentou matá-la em duas ocasiões o que levou ela, entre outras, a ficar paraplégica. Agora ele esta livre depois de pagar só dos anos de prisão.

Em media, cada dia no Brasil, mais de 2700 mulheres são vitimas da violência doméstica e mais de um milhão por ano. A cada 15 segundos, uma mulher brasileira e agredida[ii]. A violência doméstica é a maior causa de morte e invalidez das mulheres com idades entre os 16 e os 44 anos de idade, ultrapassando o cancro, acidentes de viação e até a guerra[iii].

Segundo o Relatório do Programa Mulher de Verdade 2010 da Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba, do total de casos atendidos e notificados como violência contra a mulher, em media o 80% das vitimas tiveram que acudir as unidades de saúde ou aos hospitais[iv]. Isto mostra uma vez mais a crua realidade deste crime ou delito e as implicações físicas e psicológicas sobre a vida das mulheres (alem das outras conseqüências). Não é demais lembrar que a grande maioria das vezes, por diferentes razões como o medo as ameaças, as agredidas decidem não informar ou denunciar. Porém a vida delas fica limitada pela violência. E a vida é muito mais do que respirar, comer, ouvir, caminhar; a vida é essência de Deus.

“Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância.” (João 10:10). O principal mandamento de Deus é amar, é o amor. No amor fica fora toda violência. A violência é contra a vida que é um Dom de Deus. A violência é contra Deus mesmo que cuida dos seus filhos e filhas. O amor tem como um dos principais sustentos, o respeito. Quem ama, respeita.

Quem Ama, respeita! É a mensagem central do Programa de Paz da Associação Menonita de Assistência Social (AMAS). O Programa de Paz que está sendo construído em parceria com o Comitê Central Menonita quer oferecer alternativas pacíficas e cristãs à violência contra a Mulher e as crianças. È urgente apoiar a reconstrução de uma sociedade onde se fale mais do amor do que da violência. O Programa de Paz quer dar um alivio a esta desumana realidade, e melhor ainda, apoiar na causa da prevenção.

Desta forma o Programa de Paz – “violência contra mulher” vem ao encontro para sensibilizar, prevenir a sociedade numa perspectiva cristã e de direitos, criando mecanismos de enfrentamento desta situação numa equipe técnica preparada para acolher no sofrimento e informar sobre os aspectos sociais, psicológicos e jurídicos da situação.

Mas o desafio é bem grande. Nada é fácil neste sonho de acabar com a violência. Nada é fácil para levar com sucesso a proposta do Programa de Paz. São necessárias muitas coisas e a soma de vários esforços não só para ter um bom começo, mas para o que é mais importante, ter um programa desenvolvido com e para as comunidades onde AMAS têm participação ou serviço. Isto não significa que a proposta é só olhar para dentro porque um dos eixos do mesmo é a articulação em rede (s) de proteção e prevenção social que trabalhem o tema.

Os primeiros passos foram já dados, o caminho está sendo construído. Vários pastores e coordenadoras dos projetos (creches) da AMAS têm manifestado a abertura e o interesse em abordar o tema dentro das instituições e oferecer um serviço básico para as mulheres e crianças. Como tal, o Programa de Paz tem começado no dia 15 de março de 2011 com a chegada do casal colombiano Liliana Woo e Oscar Calvachi como parte da parceria feita com o Comitê Central Menonita. Ela é psicóloga especialista em Psicologia Clínica – Terapia Familiar e estudos em Trauma Awareness and Resilience (STAR); e ele é advogado, especialista em Direitos Humanos e estudos em gênero e teologia. Liliana faz parte da igreja dos Irmãos Menonitas e Oscar, da igreja Menonita em Bogotá. A maior parte de sua vida professional tem sido desenvolvida no acompanhamento de vitimas da violência, especialmente, por causa do conflito armado interno que sofre Colômbia há vários anos atrás.

Temos também na equipe técnica Wanda Hudson, missionária da Igreja Batista Missionária de Pirapora MG, formada em Enfermagem, especializou na área de assistência a criança e adolescente que vive em vulnerabilidade e risco social, trabalha dentro do programa na parte de Prevenção a violência doméstica com crianças e adolescentes. No acompanhamentos específicos através de rodas de conversa, oficinas com temas específicos voltados a esta temática.
É interessante perceber como essas crianças/adolescentes estão dispostos em sua maioria a falar e debater sobre os temas colocados.Houve em particular uma garota que usou a seguinte frase em sua participação no grupo: Tia Tia Tia, com o dedinho levantado: minha mãe ficou muito nervosa depois que meu pai saiu de casa, outro dia ela pegou a corrente do cachorro e bateu um monte em minhas pernas eu fiquei bem machucada!!!!”Eu não consigo perdoar ela”!!

Logo depois um garoto disse, chupando seu delicioso pirulito com uma forma descontraída disse: Sabe Tia, meu pai batia tanto no meu irmão e em mim que a policia acabou nos levando para uma casa de passagem, ficamos la por 2 meses a minha mãe ta presa, as vezes ele ainda me bate mas não é taaannnnttoooooo como antes mas me bate!!!!

Diante desses relatos muitas vezes é difícil encarar uma realidade tão dura, mas procuramos agir com “profissionalismo” e amor!!! Se doe em nosso coração imaginem o quanto doe no coração desses pequeninos!!!!

Em casos como estes, procuramos os pais e tentamos construir uma ponte entre eles e os filhos, conversamos, orientamos e encaminhamos cada caso.

Hoje com a equipe do Programa de Paz conseguimos entrar em cada família que esteja disposta a receber ajuda, começamos nas oficinas com as crianças/adolescentes e conseguimos chegar até os pais, os quais muitas vezes, são eles que necessitam de acompanhamento maior.Então descobrimos que a maioria das vezes ocorre violência em diversas formas dentro de casa, onde não só as crianças e adolescentes são vítimas, mas também as mães(mulheres) e outros que convivem no mesmo ambiente.

Em parceria com professores, coordenadores de cada projeto da Amas conseguimos dar o suporte de acolhimento, conhecimento dos casos, atendimento psicológico, jurídico e social, isso nos faz uma grande e boa equipe para sustentar o eixo anteriormente mencionado, o eixo sócio-familiar o qual estava adormecido.Também precisamos de você como parte dessa equipe, esteja contribuindo conosco em oração, precisamos muito de seu apoio.

Graças a Deus pela inspiração para AMAS que valente e decididamente tem ousado adiantar como um trabalho tão urgente, mas também tão complexo e difícil num contexto cultural geral tão adverso quando da prevenção da violência se trata.

                                                                                         Equipe Programa de Paz

Orientação aos Coordenadores dos Projetos

Oficinas com pais e funcionários




[i] Rut Aquino, Revista Época, Editora Globo, 28 Fevereiro 2011, No.667 I, Pág. 122 (www.epoca.com.br)
[ii] Segundo dados da pesquisa feita pela Fundação Perseu Abramo, http://www.fpabramo.org.br/
[iii]Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa, Recomendação 1582 (2002)1 (1)
[iv] No Brasil, a violência contra a mulher é tratada agora como um problema social e de saúde pública. Pode-se ver também: II Plano Nacional contra a Violência Doméstica 2003-2006

lunes, 28 de marzo de 2011

Traslado a Curitiba...

...Gracias al trabajo hecho sobre el tema de paz en 2010, AMAS Curitiba invitó a MCC a formar una sociedad de trabajo en Curitiba...Para ello, Lili y yo fuimos trasladados el 15 de marzo de este año. Por ahora no compartimos más con uds. pero pronto completaremos la información.

Noticia de nuestro trabajo con MCC Brasil

http://mcc.org/stories/news/mcc-helps-brazil-churches-address-domestic-abuse

News

During a training about domestic violence for leaders of congregations and Christian organizations, Oscar Benavides, former coordinator of MCC Brazil’s peace program, holds up a sign with one of many misconceptions about abusers. The sign says, “The abuser is drunk and on drugs.” (MCC Photo/Liliana Álvarez Woo)
During a training about domestic violence for leaders of congregations and Christian organizations, Oscar Benavides, former coordinator of MCC Brazil’s peace program, holds up a sign with one of many misconceptions about abusers. The sign says, “The abuser is drunk and on drugs.” (MCC Photo/Liliana Álvarez Woo)

MCC helps Brazil churches address domestic abuse

Emily Will
March 25, 2011

AKRON, Pa. – Ana Lúcia’s husband frequently beats her. When he threatened to kill her, the 30-year-old woman, member of an evangelical church in Brazil’s northeast state of Pernambuco, shared her situation with church sisters.
“They told me a demon was behind it and that I should pray and fast. ‘Pray, sister. Pray and fast so that God triumphs. Are you fasting?’ I said, ‘Yes, I am, sister.’ And they said, ‘Then, do more of it.’ I began to go all night without eating or drinking.”
 
Based on experiences such as Ana Lúcia’s, Mennonite Central Committee (MCC) in Brazil has boosted its efforts within evangelical churches to combat violence against women by their partners. It has become a significant focus of MCC Brazil’s peace program.
 
As a first step to address this problem, MCC Brazil and partner agency Diaconia, a Christian organization that promotes human rights and justice, produced a book to guide pastors and church leaders in their interactions with abused women and abusive men.
 
Authors Aileen Silva Carroll, a former MCC Brazil worker now living in Glendale, Ariz., and Sergio Andrade, pastor, professor and coordinator of Diaconia’s social programs, interviewed 50 women and 82 church leaders in 2008 to learn what was going on at the congregational level. Some of their stories, including Ana Lúcia’s (a pseudonym), are included in the book.
 
Até Quando? (When Will It End?), released in March 2010, counters attitudes in Christian churches that violence against women is a private, family affair, asserting it as a societal issue that congregations, as part of communities, must confront.
 
“The book’s principal purpose is to sensitize church members to the importance of looking at the problem from a Christian perspective and to create spaces and tools to protect victims,” said Oscar Benavides, coordinator of MCC Brazil’s peace program until March 2011.
 
In Brazil, domestic violence is the leading cause of death and disability for women ages 16 to 44, said Benavides, citing statistics from Agência Patricia Galvão, a social organization promoting communications and women’s rights. Every year more than 1 million women are victims of domestic abuse, he said.
 
MCC Brazil and Diaconia are using the book as a tool to train and encourage cooperation among leaders of congregations and Christian organizations. In 2010, the partners provided workshops, conferences and seminars in northeastern and southeastern cities.
 
In these sessions, dozens of evangelical leaders have brainstormed ways to address the issue in a country in which abused women find far too few services: counseling, shelters, training and employment.
 
Ana Lúcia, for example, with a young child and expecting another, wanted to leave her husband but had nowhere to go. Without an education or training, she feared she’d end up a beggar on the street and wondered if she’d substitute one form of suffering for another. Eventually she found work and learned basic life skills—how to open a bank account, to pay bills—to survive as a single mother.
 
Despite the overwhelming challenges they face, women such as Ana Lúcia, not only need to leave to protect themselves but their children from abusive fathers. By doing so, they shine a light on a hopeful future, one without emotional and physical assault.
 
The urgency of working at the issue—awakened by the workshops and conferences sponsored by MCC Brazil’s Peace Program in 2010— prompted MCC’s partner organization, Mennonite Association of Social Assistance (AMAS), to request MCC to assign Benavides and his wife, Liliana Álvarez Woo, a psychologist, to AMAS to assist the organization in creating its own peace program.

MCC agreed, and in March 2011, Benavides and Álvarez Woo moved to Curitiba, in the southeast part of the country, to work with AMAS. They will help construct a peace program that specifically addresses issues of domestic violence to support the families whose children and adolescents attend AMAS’s five education centers.
 
Editor’s Note: The book’s full title is Até Quando? O cuidado pastoral em contexto de violência contra a mulher praticada por parceiro íntimo. Editora Ultimato: Recife, Brazil; March 2010. More information (in Portuguese) about the book can be found at http://www.ultimato.com.br/editora/.